Uma banda pode durar apenas o tempo perfeito, para que se torne lembrança mais forte do que o normal.
Quando Sean Bonniwell resolveu montar a The Ragamuffins em 1965, não esperava nada além de colocar em suas notas, uma certa quantidade de riffs em profusão fuzzitônica. Mas como a psicodelia dos 60 engatinhava, resolveu então mudar o nome para THE MUSIC MACHINE.
O disco de estréia veio na esteira. (Turn On) The Music Machine, alcançou um relativo sucesso, mas a vida não seria tão boa assim para Sean e seus comparsas (Ron Edgar na bateria, , Mark Landon e sua guitarra, Keith Olsen posicionado no baixo e Doug Rhodes no esmeril do teclado). Com a projeção da banda e seu álbum, o líder velado dessa garagem cheia de riffs e peso dos 60, descobre que o nome escolhido para a Máquina do Som também era o de outra banda.
Resutado:
Sean resolve então trocar o nome para The Bonniwell Music Machine. Reformada e centrada em sua figura de vocalista, guitarrista e compositor. Essa nova versão da banda lança Beyond The Garage.
Mas diferentemente do que pode-se pensar, não foi uma viagem megatônica e megalômaníaca.
Uma coleção de notas refletindo a melhor fase de Sean e sua banda. Nascia alí um clássico do chamado rock de garagem. Tons como os sensacionais Affirmative No', The Trap, Me, Myself and I e um dos melhores títulos dentro do rock, Astrologically Incompatible.
Lançado pela Warner, esse foi o último registro da banda que tornou-se peça de museu dentro da música, através de regurgitadas coletâneas lançadas ao longo dos anos. Existe ainda uma raridade que vaga pela binariedade, mas quase tão difícil quanto tipo sanguíneo.
Em 2000, a empresa de Sean (Bonniwell Music Machine), lançou um disco secreto. Reunião com demos e canções nunca lançadas, gravadas em 1969. Ignition ainda possuia as germinações seminais da banda The Ragamuffins.
Aqui você ouve uma das melhores canções da banda, o single Talk Talk, depois uma apresentação da mesma canção, a balada Cherry Cherry e depois baixe Beyond The Garage