Não, os integrantes do Metallica não foram os primeiros chatonildos originais à reclamarem da pirataria. Muito menos esse constante chororô sobre como as cópias gratuitas acabaram com a música e a indústria são novidade. A revista Billboard prova que essa ladainha já é tão velha quanto Keith Richards.
Uma matéria datada de 1971 exibe o relato do senador americano Hugh Scott, pontuando em suas dissertações que o problema da pirataria na indústria fonográfica já era algo alarmante. Os números da indústria davam conta de que, o prejuízo das gravações piratas somavam 38 milhões em 1968 e em 1970 já planavam pela soma de 100 milhões de dólares. Dados que deixavam o senador e as gravadoras reclamando aos quatro ventos, pedindo medidas urgentes contra o crescente fenômeno das gravações piratas.
Na matéria Scott também pontua que esse problema logo em breve ganharia as esferas internacionais. O que ferve seu cérebro é saber que nesse meio tempo, entre o século passado e o atual, bandas como o próprio Metallica tornaram-se milionárias, mesmo com esse "problemão" da pirataria em voga desde os 70.
Ou seja, Lars Ulrich, Lilly Allen e seus congêneres são realmente um bando de chatos.
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