3 de maio de 2011

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GD 91 CAÇADORES DO CARPE DIEM MORTAL


Existe a luz e a sombra em tudo que cerca o planeta. Na dácada de 80, a AIDS foi peste exterminadora da raça humana. Muitos morriam, mas ninguém entendia o modo de operação da doença. Inicialmentre ligada de maneira equivocada aos homossexuais, ultrapassou a barreira do gênero nos anos seguintes. O vírus sem cura, ainda está correndo dentro das artérias de milhões de pessoas, Mesmo com medicamentos mais poderosos e a doença combatida diariamente com campanhas, ela ainda é um fantasma que assombra os dias de hoje.

Não há medicação eficiente à ponto de extermina-la, por isso a proteção é o único meio seguro de manter-se longe das estatísticas.
Mas e quando a sombra toma conta??

O termo é uma lenda urbana, que parece ganhar um grande corpo físico:
BUGCHASING.
A palavra que contém uma certa doçura ortográfica, esconde algo tão aterrador quanto qualquer filme de terror. Pessoas que buscam sexo sem proteção (homossexuais ou não) com portadores do vírus, para contrair a doença. A diretora Louise Hogarth resolveu colocar todos os dedos nessa ferida, que por muito tempo permaneceu nos cantos mais escuros da alma humana.

Sites, festas e locais onde esses caçadores procuram pessoas infectadas. As chamadas conversion ou bare back parties são inúmeras e existem mais bugchasers do que se imagina. Os motivos são inúmeros e cheios de relatos dotados de absurdos gigantes, aos ouvidos de uma geração que cresceu sobre a sombra de uma doença que ainda mata. E muito.

O objetivo do filme é alertar a camada da sociedade formada por jovens entre os 20 e 25 anos e homossexuais, grupo onde o vírus parece disseminar-se com mais violência. Os relatos captados pela diretora são cheios de almas onde a tortura parece ser parte do dna. Mesmo correndo o risco de parecer quase tão demagógico quanto Datena, o filme é um alerta de algo que não poderia ser mais improvável, mas todos sabemos que não é.

Assista o documentário abaixo...