Formar-se-ão ravinas
nos túneis
solvendo estáticas
do passado
purulentas formas não evolucionais comuns
desejando não existirem
por entre
[os solavancos
Formar-se-á o desejo
de sentir
o pus do pau no amargo da saliva
a construir o imponderável
[amor
Deixar-se-á possuir pelo concreto
em profundos empalamentos
o vento
o gozo
tormento atravessando gerações
a dissolver o sossego
em aneurismas malabaristas
[resquícios
Sorver-se-ão
demônios
estalados
ao sol, estendidos
dizer-se-ão verdadeiros donos
de outrora Psiquê
pelo resto
do vento humano
[anemofilizada