a luz pela lateral do rosto gélido
am asus2 asus4
um dedo perfaz irretocavelmente
uma batida
numa plástica porta onda
bm f# d e bm f# bsus4 b
estrofe sob engasgo úmido
o olho percorre algumas milhas
por entre potes e algumas gotas
depositadas ao fundo
bm f#
d e bm f# bsus4 b
d e scola-se por orifícios enquanto a dor
escolhe células epidérmicas
estripadas como galhos do corpo
açoitam enquanto os refrões pulsam
nos lábios entreabertos
am e bm f# am e bm
f# f#m f# bm
por única escolha duma culpa
empurrada pela garganta
bm f# d e bm f# e bm b bm
crescendo como câncer entre colágeno
contando os dias até onde
se tornará arcabouço
bm c#
f# g
bm f#
d e
o vazio dum corpo oco
onde punhos esmurram o castigo
elástica pele deformando-se em socos
meam nunca
encolhida por fios outrem escolhidos
embutidos em cada encolhimento do desejo
bm f# b bm b
bm f# b bm b
bm f# b bm b
janelas por onde os olhos vagavam
veias dos isquiotibiais defloraram tubos químicos eréteis
castigados até não sobrar mais sangue
enquanto tudo o que foi dito
permanecia pensado calado
por fim numa cratera
una rocha transpassa o peito
permanecendo sem retirada
[bm f# b bm b]
plantada num ainda corpo liso
a cada passo tropeça em pedregulhos soltos
estaca carrossel onde os pés solidificam movediças
uma cabeça areia a vomitar restos